Floresta Viva

sinopse
Quando se fala de São Paulo, o que vem à sua mente?

Concreto, asfalto, carros ocupando suas vias em um ritmo frenético?

Tal imagem faz todo sentido, afinal de contas estamos falando da 8a cidade mais populosa do planeta, com cerca de 21 milhões de habitantes, e da 10a maior aglomeração urbana do mundo.

E no vai e vem do dia a dia é possível apreciar alguns oásis verdes ao meio do cinza, porém, muitos desconhecem que em seu entorno, São Paulo é emoldurada por uma das maiores áreas de mata tropical nativa do mundo.

Estamos falando da Floresta Cantareira. Um lugar incrível, repleto de vida e beleza natural. Em seus limites de 7900 hectares, reúne grande diversidade de fauna e flora, além de cachoeiras e paisagens capazes de desconectar o visitante da metrópole e de seu agito, conectando-o com a natureza em sua plenitude.

Ao retratar em seus clicks a Floresta Cantareira, o fotógrafo Rafael Magno quer fazer uma provocação, ampliar os limites da metrópole para aquilo que ela foi um dia, e despertar em seus expectadores o fascínio, surpresa, a curiosidade e a consciência de que cada um de nós podemos contribuir para a preservação ambiental e o melhor, usufruir de tudo que ela pode nos proporcionar, com conexão, amor, responsabilidade.

Apreciem sem moderação!
Daniel Pacifico
Curador

Sobre o projeto

O objetivo do projeto Floresta Viva é fazer uma exposição fotográfica ao ar livre no Parque Floresta Cantareira, estruturas com as obras de arte espalhadas no decorrer da trilha da Pedra Grande.

A exposição fotográfica contará com imagens captadas na própria Floresta Cantareira, de animais, plantas, cachoeiras, detalhes, paisagens que passam despercebidos pelos visitantes do parque. Cada imagem vista na trilha até a pedra grande despertará no imaginário de cada amante da natureza fascínio, surpresa, curiosidade e fantasia. Assim a exposição visa contribuir com a conscientização ambiental e visão encantadora da natureza por meio da arte e cultura.

ESTRUTURA

  • 20 estruturas de madeira garapeira (certificado de reflorestamento) com base de granito – 1,70cm x 80 cm

  • 40 Metacrilato 6mm DUO (3/3mm) 60x40cm com impressão em Papel fine art Canson de gramatura 200 g/m

OBRAS DE ARTE

O metacrilato nada mais é do que o processo onde uma imagem é embutida entre duas placas de acrílico, um termoplástico transparente usado frequentemente como uma alternativa leve e resistente à quebras quando comparado ao vidro, através do uso de um filme adesivo de poliéster ou polímero elástico (material que varia conforme o produtor), que a fixa entre essas duas placas.

A diferenciada refração e penetração da luz do acrílico somada à sua resistência aos raios UV, dão um resultado quase tridimensional às fotografias: essas ganham profundidade, um aspecto líquido, onde permite que as cores fiquem mais vibrantes, além de serem isoladas da umidade e dos agentes oxidantes, dois conhecidos fatores de risco na longevidade de obras de arte.

Metacrilato 6 mm
Acrílico cristal 3mm na frente
Acrílico crista3mm no fundo
Polímero cristal unindo os substratos
Papel fine art Canson de gramatura 200 g/m

Tenho visitado o parque estadual da serra da cantareira a alguns anos, em busca de imagens que toquem as pessoas sobre lugar único e especial. Considerada a maior floresta urbana do mundo, nosso dever é preservar e contemplar esse fragmento de natureza que ainda nos resta. Esse pequeno território é sim uma Floresta VIva, nas árvores ou no chão da floresta existem seres únicos.

Registro feito próximo ao Lago das Carpas em 2021. Onça Parda, aparentemente mãe e filhote.

Rafael Magno

Paulista em Campo Grande, MS. Publicitário e Pós Graduado em Fotografia e Arte, atuou como coordenador de equipes de marketing e se dedica à fotografia autoral há 15 anos. 

Atuei como coordenador de marketing da maior feira de design de móveis e objetos de decoração da América latina, a ABIMAD – Associação Brasileira das Indústrias de móveis e objetos de alta decoração, de 2012 a 2021. Duas feiras anuais com aproximadamente 200 expositores, 20 mil visitantes e 30.000m2 quadrados de área de exposição. Participação de designers de móveis consagrados como Irmãos Campana, Zanini de Zanine e outros.

Participações como artista visual

  • Festival Internacional de Fotografia SAN JOSÉ FOTO no Uruguai, convidado a apresentar meu portfólio a revisores de relevância no setor cultural de toda América Latina.
  • Selecionado para exposição coletiva no festival Amparo em Foco 2023.
  • Fotolivro desenvolvido em coletivo na oficina Entreolhares: Fotografia promovido pelo Itaú Cultural em parceria com @lovelyhouse.casadelivros
  • Trabalho selecionado e exposto no Salão de Arte Contemporânea de Formosa, GO – 2023

FLORESTA DA CANTAREIRA

Será uma exposição ao ar livre intitulada “Floresta Viva” no Parque Floresta da Cantareira, mais especificamente as obras serão espalhadas pelo percurso Pedra Grande situado na Rua do Horto, 931, Horto Florestal – São Paulo/SP, com entrada pelo Parque Horto Florestal. Iremos criar um grande museu ao ar livre. Conforme os visitantes caminham pela trilha até o ponto final, a Pedra Grande com visão panorâmica da cidade de São Paulo, irão apreciar as obras de arte pelo caminho. Essas imagens são imagens feitas no próprio parque, mostrando a diversidade da floresta que ali contemplam. Serão 20 estruturas de madeira garibeira, com base de granito e duas obras impressas em Metacrilato, cada estrutura com visão de frente e verso para imagem. Cada obra contará com um qr-code com informações sobre a história e bastidores de cada imagem, como o artista chegou no resultado final da fotografia.

Objetivos Gerais

Elaborar a exposição fotográfica Floresta Viva com conteúdo educativo e criativo, textos informativos sobre a fauna e flora existente no Parque Floresta Cantareira com intuito de conscientizar e trazer curiosidades sobre os mamíferos, répteis, peixes, anfíbios, pássaros, insetos, plantas, ecossistema existentes no local.

Objetivos Específicos

  • Expor fotos da fauna e flora nativa;
  • Trazer dados e informações dessa biodiversidade;
  • Mostrar o bastidor e a busca pelas imagens da natureza;
  • Conectar o visitante do parque com a floresta e conscientizar as pessoas da importância da
    preservação da maior floresta urbana do mundo. A trilha do parque ficará mais interessante, atrativa,
    lúdica e divertida, esse roteiro ficará guardado na mente e no coração de cada amante da natureza;
  • Estimular a vontade de conhecer mais sobre o parque e sua biodiversidade, ao expor esses animais
    que estão escondidos ao olho do visitante e mostrar sua extensa diversidade também é um dos objetivos desse projeto.

EXPOSIÇÃO AO AR LIVRE

Floresta Viva é uma exposição fotográfica com caráter de conscientização ambiental com foco nos moradores da cidade de São Paulo por meio das artes visuais. Podemos dizer que o desenvolvimento urbano sem controle é a gênese dos impactos ambientais por desmatamento e soterramento na Mata Atlântica na Região Metropolitana. Mas nem tudo está perdido e podemos observar alguns remanescentes de floresta na grande capital e acreditamos como também evidenciamos através de trabalhos ecológicos que estas não são “florestas vazias”.

Há registros, na área do parque, de 678 espécies vegetais e 866 espécies animais (388 vertebrados e 478 invertebrados). Os vertebrados são representados por 97 espécies de mamíferos, 326 espécies de aves (TONETTI et al 2017). O estudo realizado por TONETTI et al (2017) indicou a presença de 80 espécies endêmicas da Mata Atlântica com ocorrência no Parque e em áreas adjacentes, além de sete espécies ameaçadas de extinção em nível global, incluindo a pararu-espelho (Claravis geoffroyi), uma das aves mais raras do mundo. Esses números são bastante elevados quando se leva em consideração que a Serra da Cantareira é uma floresta urbana.

Além das aves, 28 espécies de anfíbios, 20 espécies de répteis e 10 de peixes também podem ser encontradas no parque. Os invertebrados são 91 espécies de abelhas, 303 espécies de aracnídeos, 62 espécies de formigas e 22 espécies de culicídeos. Tatiana Rosa (2008, p. 14) descreve uma tabela a partir de um trabalho de ecologia publicado pelo Instituto de Biociências em Rio Claro de Diniz, onde foram registrados na Serra da Cantareira através de armadilhas fotográficas 22 espécies de mamíferos de médio e grande porte, dentre eles a onça parda, jaguatirica, quati e a lontra, animais estes que a população no geral nem imagina que exista tão perto dos grandes arranha céus da cidade.

A falha nas políticas de fiscalização em áreas florestais e efetivas alternativas de proteção dos ecossistemas naturais é uma realidade, então nosso projeto visa mostrar às pessoas que existe vida nas pequenas florestas cercadas pela selva de pedra. Iremos trazer à tona, através de imagens, todo sopro de vida que sobrevive a esse massacre.

Áreas como a Serra da Cantareira na região metropolitana de São Paulo abriga o Parque Estadual da Cantareira (PEC) que está inserido dentro do limites de quatro municípios paulistas: São Paulo, Caieiras, Mairiporã e Guarulhos, abrangendo uma área de 7.916,52 hectares divididas em quatro núcleos abertos à visitação pública: Águas Claras, Cabuçu, Engordador e Pedra Grande além do parque horto florestal que recebe a visita de milhares de pessoas e representa um refúgio de centenas de espécies. A criação do parque data de 1963, o parque tem um longo histórico de ocupação e colonização, o que resultou em derrubada de cobertura vegetal nativa e introdução de espécies exóticas em algumas áreas. O nome Cantareira, origina-se da palavra cântaros, denominado “cantareira”, o local onde vasos eram depositados, que foi dado ao local por causa da grande quantidade de nascentes e córregos existentes (ARZOLLA, 2002). Problemas com abastecimento de água para a cidade de São Paulo e a substituição das florestas por plantações de café, levaram o governo do Estado, a partir de 1890, a desapropriar diversas áreas da Serra da Cantareira, constituindo o que hoje se chama Parque Estadual da Serra da Cantareira ( TABARELLI, 1994).

Um passeio no parque do horto florestal podemos observar saguis, bugios, capivaras mas essas outras espécies citadas no trabalho são praticamente impossíveis de serem admiradas por terem hábitos noturnos ou serem ariscas a presença humana. Outros estudos apontam a presença de diversos répteis (MARQUES, O.A.V., PEREIRA, D.N., BARBO F.E., GERMANO, V.J. & SAWAYA, R.J. Os Répteis do Município de São Paulo: diversidade e ecologia da fauna pretérita e atual. Biota Neotrop., 9(2): http://www. biotaneotropica.org.br/v9n2/pt/abstract?article+bn02309022009) que registram um total de 97 espécies de répteis, entre elas quelônios, crocodilianos, lagartos e serpentes.

O incentivo a apreciação da natureza estimula os cidadãos a caminhadas contemplativas pelos parques e áreas verdes, esse movimento tem se revelado um excelente instrumento na defesa do meio ambiente e tratamento para doenças como a depressão.
Este projeto tem uma importância singular, cultural e ambiental, sendo, de certa forma, pioneiro no Brasil. A cultura pode salvar o meio ambiente onde uma sociedade centrada no consumo de bens materiais pode se transformar em um cultura com fome de consumo de bens culturais. A fotografia pode ser responsável por essa mudança.

A apresentação da exposição por si só já é uma inovação de bens culturais, fugindo do padrão elitizado de museus arquitetônicos, onde transformaremos a maior floresta urbana do mundo no maior museu a céu aberto do mundo.

Um recorte da natureza tendo um ambiente natural como equipamento para exibição das exposições é algo inovador, criativo e convidativo para as pessoas se atentar a respeito das pautas de preservação, meio-ambiente e sustentabilidade, onde ludicamente cria-se a conscientização.

AÇÕES

  1. Gratuidade no acesso ao parque serra cantareira para grupos escolares de escolas da Prefeitura e Estado de São Paulo.
    Com visita guiada 1 vez por semana com biólogo e artista, abordando o lado científico e poético da exposição.
  2. Curso livre de fotografia de natureza, 1 vez por mês durante o período da exposição.

Curso livre de Fotografia de Natureza
Docente: Artista
Curso livre gratuito será oferecido mediante inscrição prévia com foco em fotógrafos interessados em fotografia de natureza. O Curso será de 6 horas, das 7h às 12h, no próprio Parque Serra da Cantareira. Será um curso teórico e prático.

Temas abordados:

  • BENEFÍCIOS DA OBSERVAÇÃO E FOTOGRAFIA DE NATUREZA
  • NOSSO PAPEL COMO “CIENTISTAS”
  • SEGURANÇA
  • EQUIPAMENTOS E CONFIGURAÇÕES DO EQUIPAMENTO
  • COMPOSIÇÃO E ENQUADRAMENTO
  • METODOLOGIAS DE CAMPO
  • FOTOGRAFIA DE AVES NA NATUREZA
  • FOTOGRAFANDO EM TRILHAS
  • EXPLORANDO A FOTOGRAFIA DE NATUREZA
  •  Evento de inauguração
  • Agência de publicidade
  • Site – Página de divulgação da exposição fotografia Floresta Viva
  • Tráfego pago – Google ads, Facebook ads – Budget mensal para mídia paga (Google Ads)
  • Social Media – Criação de planejamento para atuação nas redes sociais (Facebook e Instagram)
  • Inbound Marketing – Planejamento de cronograma de Email marketing, fluxos de automação
    pós visita da exposição e conteúdos ricos (e-books, planilhas, cursos)
  • Assessoria de imprensa
  • Fotógrafo e videomaker para cobrir a inauguração e finais de semana da exposição. Captação de
    depoimentos.

CRONOGRAMA EXPOSIÇÃO

4 meses

Pré-produção e Produção

  • Captação de recursos
  • Contratação de equipe
  • Orçamento financeiro
  • 4 meses de captação de novas imagens para compor o portfólio da exposição fotográfica
  • Produção das 20 estruturas de madeira e base de granito
4 meses

2 meses

Produção

  • Curadoria das imagens
  • Edição das imagens
  • Reprodução das 40 fotografias em Metacrilato
  • Contratação de Assessoria de imprensa e agência especializada em social mídia, tráfego pago e inbound marketing
  • Finalização e instalação das estruturas com as obras instaladas
  • Implementação dos recursos de acessibilidade: Audiodescrição das imagens e produção de sinalização.
  • Criação dos textos de cada fotografia, história e bastidores. Irá compor a exposição através de qr-code.
2 meses

3 meses

Inauguração Exposição

  • Festa de lançamento e inauguração da exposição.
  • Início de trabalho de tráfego pago e inbound marketing para base de visitantes do parque
  • 3 meses de trabalho de social mídia
  • Captação de vídeo depoimento dos visitantes da exposição
  • Trabalho de social media (captação de fotografias e vídeos da exposição)
  • Captação de vídeo do gestor do local da exposição
  • Curso livre de fotografia de natureza dado pelo artista da exposição uma vez por mês durante a exposição totalizando 3
    cursos.
3 meses

1 mês

Pós-produção

  • Desmontagem da exposição
  • Fechamento e prestação de contas
  • Avaliação dos resultados
1 mês
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